Lendas do Clube

Jaime Pacheco

NOME: Jaime Moreira Pacheco
NATURALIDADE: Lordelo - Paredes
DATA DE NASCIMENTO: 22 de Julho de 1958
POSIÇÃO: Médio
Clubes representados:

Aliados Futebol Clube de Lordelo, F.C. Porto, Sporting, Vitória Futebol Clube (Setúbal), Paços de Ferreira e Sporting de Braga.


Currículo/Palmarés:

1 vez Campeão Nacional da 1ª Divisão (87/88)
2 vezes vencedor da Taça de Portugal: (83/84 e 87/88)
3 vezes vencedor da Supertaça "Cândido de Oliveira" (80/81, 82/83 e 83/84)
Finalista vencido da Taça das Taças (83/84): Juventus (Itália) - 2 / F.C. Porto - 1.
Vencedor da Taça dos Campeões Europeus (86/87): F.C. Porto - 2 / Bayern de Munique (Alemanha) - 1.
3º lugar no Campeonato da Europa (França) (84/85).
Como treinador:
1 Campeonato Nacional pelo Boavista F.C. (00/01)


Palavras:

Eu que nado e criado em Lordelo, que aqui passei a minha juventude e aqui cresci como homem, tenho, como é natural, uma forte ligação a tudo o que diga respeito a esta freguesia de Lordelo.
O Aliados como instituição desportiva representante desta terra, ocupa por motivos óbvios um lugar especial no meu coração de Lordelense e de homem do futebol.
As duas maravilhosas épocas e meia que passei no Aliados que me lançaram e proporcionaram mais altos voos neste mundo do desporto ao qual ainda hoje me encontro ligado profissionalmente como treinador.
Estarei sempre disponível para dentro das minhas limitações, contribuir em ordem a ampliar e reforçar as estruturas deste nosso glorioso clube
Carreira e curiosidades:

Jaime Pacheco jogou durante 14 épocas na 1ª Divisão, entre 1980/81 e 1993/94, tendo realizado um total de 292 jogos (17 golos marcados) no Campeonato Nacional, em representação de 5 clubes: esteve 7 épocas no F.C. Porto (entre 1980/81 e 1983/84 e, mais tarde, entre 1986/87 e 1988/89) num total de 142 jogos disputados e 11 golos apontados; 2 épocas no Sporting (1984/85 e 1985/86) num total de 29 jogos disputados e 2 golos apontados; outras 2 épocas no Vitória Futebol Clube (1989/90 e 1990/91) num total de 52 jogos disputados e 2 golos apontados; mais 2 épocas no Paços de Ferreira (1991/92 e 1992/93) e também 52 jogos realizados (1 golo marcado); finalmente, 1 época no Sporting de Braga, com 17 jogos efectuados (1 golo marcado).
Ao longo da carreira, Jaime Pacheco foi sempre um jogador marcado pelas lesões, tendo nesse aspecto sido um jogador bastante infeliz, quer quando esteve ao serviço do Sporting, clube no qual passou muito tempo lesionado, quer ao serviço do F.C. Porto. Com efeito, aquando da sua segunda passagem por este clube, Jaime Pacheco sofreu uma grave lesão (rotura dos ligamentos cruzados do joelho), logo no início da 2ª volta do campeonato, referente à época de 1986/87, que o impediu de estar presente na final da Taça dos Campeões Europeus e de participar nas conquistas da Supertaça Europeia e da Taça Intercontinental da temporada seguinte.
A contar para as Competições Europeias de clubes, Jaime Pacheco efectuou 35 jogos tendo marcado apenas 2 golos. Ao serviço da Selecção Nacional A, Jaime Pacheco totalizou 25 internacionalizações. A estreia ocorreu a 23 de Fevereiro de 1983, no Estádio do Restelo, em Lisboa, frente à Alemanha (vitória 1-0). A despedida aconteceu a 12 de Setembro de 1990, em Helsínquia, na Finlândia, frente à Finlândia (empate 0-0).
Na sequência dos tristes incidentes ocorridos em Saltillo, no Campeonato do Mundo do México, em 1986, Jaime Pacheco esteve ausente da Selecção durante 4 anos, regressando em 1990, precisamente para disputar o seu 25º e último jogo com a camisola das "quinas". À semelhança de outros jogadores que se viram privados de dar o seu contributo à Selecção Nacional, também Jaime Pacheco foi prejudicado com esta ausência, numa altura em que era titular indiscutível da Selecção.
Perto de completar 36 anos de idade, no final da época de 1993/94, Jaime Pacheco colocou um ponto final numa bonita carreira de 14 anos, ao longo da qual, graças à sua categoria futebolística, espírito competitivo e brio profissional, soube granjear a admiração e o respeito dos adeptos e amantes do futebol.


1976/1977– Equipa Campeã da Serie B 3ª Divisão que subiu à 2ª Divisão Nacional
Em cima: Pirraco, Lamas, Simões, Júlio, Teixeira (treinador), Mendes, Moreira
Em baixo: Reis, Pacheco, Tony, Delfim, Jaime Pacheco, Eduardo

1977/78 - A "equipa dourada" do Aliados de Lordelo, apurado para a Liguilha em 1977/78 (na disputa com o Académico de Viseu e o Juventude de Évora). Esta (magnífica) formação do Aliados ficaria a um passo da subida à I Divisão nacional.
Em cima: Pedro, Mendes, Eduardo, Valdemar, Gentil, Lamas, Simões
Em baixo: Regadas, Leandro, Jaime Pacheco, Brandão, Tony, Malheiro, Joaquim Teixeira, Aquiles, Melo
Rui Barros

NOME: Rui Gil Soares de Barros
NATURALIDADE: Lordelo - Paredes
DATA DE NASCIMENTO: 24 de Novembro de 1965
POSIÇÃO: Médio
Clubes representados:


Aliados Futebol Clube de Lordelo, F.C. Porto, Sp. Covilhã, Varzim, Juventus, Mónaco, Marselha. 


Currículo/Palmarés: 

1 Liga dos campeões (86/87) 
1 Supertaça Europeia (86/87) 
1 taça Intercontinental (86/87) 
7 vezes Campeão nacional Português 
5 taças de Portugal 
3 supertaças de Portugal. 
Como treinador principal: 
1 Supertaça de Portugal (06/07) ao serviço do F.C.Porto. 


Palavras: 

Orgulho-me de fazer parte da sua história e também deste ter sido o meu primeiro clube de futebol. Espero ao longo da minha carreira ter contribuído um pouco para projectar o nome do Aliados e de Lordelo pelos quatro cantos do mundo. 
No futuro desejo que alcancem todos os vossos objectivos quer a nível desportivo, quer a nível organizativo, bem como muitos anos de sucesso. 
Força Aliados… 
 

Carreira e curiosidades: 

Rui Barros foi campeão nacional de juniores pelo FC Porto em meados da década de 80. No seu percurso juvenil vestira as camisolas do Aliados de Lordelo, o clube da sua terra e do Paços de Ferreira. A exemplo de outros, não teve a sorte de subir imediatamente à equipa principal, tendo sido emprestado, para rodar, ao Covilhã (2ª Divisão) e ao Varzim. Ao serviço deste último sagrou-se campeão da Zona Norte da 2ª Divisão. 
Regressou ao seu clube de coração na ressaca da conquista da Taça dos Campeões Europeus. Lançado por Tomislav Ivic, contribuiu para as vitórias na Taça Intercontinental e na Supertaça Europeia. Neste último jogo, marcou mesmo o único golo com que o F.C. Porto derrotou o Ajax, na primeira-mão, na Holanda. Este golo, obtido após uma abertura de Gomes, isolando-o na cara do guarda-redes, resumiu as qualidades que fizeram dele um jogador de eleição na Europa: a rapidez e a técnica. 
Foi com naturalidade que assinou pela Juventus. Jogou lá dois anos e ainda hoje é considerado uma das velhas glórias da vecchia signora. Em 95 jogos (incluindo campeonato, taça e provas europeias) fez 19 golos, tendo ganho uma Taça de Itália e uma Taça Uefa. Entre 1990 e 1993 jogou no Mónaco (ao lado de George Weah) de Arsène Wenger, ao serviço do qual marcou 4 golos na Taça das Taças, contribuindo para a ida à final, que acabaria por perder para o Werder Bremen, em 1992. Na época de 93/94 jogou no Marselha (com Futre), antes de regressar ao FC Porto para ser um dos obreiros do futuro PENTA-campeonato. 
Foi internacional português por 36 vezes (desde 1987 a 1996) e marcou 4 golos ao serviço da selecção.
Valdemar Pacheco 

NOME: Valdemar de Barros Pacheco
NATURALIDADE: Lordelo - Paredes
DATA DE NASCIMENTO: 26 de Outubro de 1943
POSIÇÃO: Defesa
Clubes representados:

Aliados Futebol Clube de Lordelo, F.C. Porto, União de Lamas e Sp. Espinho


Currículo/Palmarés:
1 Taça de Portugal (F.C.Porto - 1967/1968)

Carreira e curiosidades:
Este antigo defesa do FC Porto foi o autor do primeiro golo na célebre final da Taça de Portugal 1967/68, que terminou com a vitória (2-1) do FC Porto sobre o Vit. Setúbal.
"Natural da freguesia de Lordelo e concelho de Paredes (Douro Litoral, distrito do Porto), Valdemar de Barros Pacheco nasceu a 26 de Outubro de 1943. Vindo, esse possante defesa, a fazer história no FC Porto com o célebre golo de livre directo que deu alento à vitória na Taça de Portugal em 1968.
Nos seus primeiros pontapés na bola, chegou a estar inscrito como júnior na equipa da sua terra, o Aliados de Lordelo, porém, não chegou a ser utilizado, indo depois treinar ao FC Porto, sendo logo convidado pelo técnico da categoria, Reboredo, a prender-se ao escalão jovem das Antas. E aí fez carreira, primeiro como júnior, onde depois de Reboredo conheceu também José Pedroto na sua formação, conseguindo seu primeiro título, de campeão regional, no caso (numa final com o Leixões, com resultado de 3-1, em que todos os “nossos” golos foram apontados pelo então colega Artur Jorge).
Esteve Valdemar então pré-convocado para a Selecção nacional de juniores (sabendo-se que eram tempos em que os do Norte tinham de ser muito superiores para terem hipóteses…), sendo apenas utilizado depois na selecção do Norte, em dois encontros com a congénere do Sul. Inclusive fez parte do lote dos convocados para a campanha de que resultou a vitória portuguesa no precursor do actual Europeu do respectivo escalão, o Torneio Internacional de Juniores da UEFA/61 (junto com Rui, Serafim e Faria, do FCP, dos quais tiveram utilização decisiva os dois primeiros). Até que então, em 1961, Valdemar ascendeu à categoria sénior, mas, devido à equipa estar aí bem servida no sector defensivo, passou duas épocas apenas na categoria de reservas. Indo por fim “rodar” para ganhar experiência, rumando então ao União de Lamas por empréstimo. Depois disso, regressou volvido um ano, em 1964, na entrada de Flávio Costa no comando da equipa principal portista. Contudo, a intromissão do serviço militar veio atrasar os intentos, motivando que só em 1965/66, novamente com Pedroto a treinador, se começasse a afirmar, nesse ano em que foi distinguido com o Prémio da Juventude, do jornal Mundo Desportivo.
Depois, em 1967, apareceu ainda com mais regularidade, a pontos de ter substituído Almeida na equipa titular, ficando lançado no primeiro plano do futebol azul e branco.
O seu maior triunfo seria a conquista da Taça de Portugal (depois de nas meias finais o FCP ter eliminado o Benfica de Eusébio e do império centralista do Terreiro do Paço), na final disputada no Jamor, em Oeiras, com o inesquecível triunfo de 2-1 diante do Setúbal, para cuja vitória Valdemar contribuiu decisivamente com o primeiro golo desse jogo disputado em Junho de 1968.
Valdemar, que na sua entrada no plantel, da sagrada camisola alvi-anil, nesse tempo de duas listas azuis, teve como colegas de retaguarda Américo, Rui, Domingos, Atraca, Paula, Almeida, Rolando, entre diversos mais e conhecendo de permeio ainda outros, como Bernardo da Velha, Sucena, Fernando, ainda teve a companhia de alguns desses em finais de carreira, havendo jogado até à década de 70, mais precisamente à época de 1972/73, tendo como colegas do sector recuado os guarda-redes Rui, Armando e Tibi, e os defesas Gualter, Rolando, Manhiça, Guedes, Rodolfo, Ronaldo e Raúl."

1977/78 - A "equipa dourada" do Aliados de Lordelo, apurado para a Liguilha em 1977/78 (na disputa com o Académico de Viseu e o Juventude de Évora). Esta (magnífica) formação do Aliados ficaria a um passo da subida à I Divisão nacional.
Em cima: Pedro, Mendes, Eduardo, Valdemar, Gentil, Lamas, Simões
Em baixo: Regadas, Leandro, Jaime Pacheco, Brandão, Tony, Malheiro, Joaquim Teixeira, Aquiles, Melo
José Mota


NOME: José Albano Ferreira da Mota
NATURALIDADE: Lordelo - Paredes
DATA DE NASCIMENTO: 25 de Fevereiro de 1964
POSIÇÃO: Defesa
Clubes representados:

Aliados Futebol Clube de Lordelo, F.C. Paços de Ferreira. 
Como treinador: F.C. Paços de Ferreira, Santa Clara, Leixões, Belenenses, Vitória de Setubal.
Carreira e curiosidades:
Depois de um começo no Aliados FC Lordelo onde representou o clube Lordelense durante 5 épocas entre as épocas de 82/83 até 86/87, ​​Mota passou quase uma década no FC Paços de Ferreira, muitas vezes levando o clube como seu capitão. Depois de se aposentar, ele imediatamente se juntou à equipa Técnica, sendo promovido a treinador principal em 1999. Em 2004, ele teve uma curta passagem com Açores na equipa CD Santa Clara, mas voltou a Paços pouco tempo depois.
Em 2006-07, Mota levou Paços de Ferreira para a Taça UEFA pela primeira vez , depois de um sexto lugar no campeonato. O clube dos Castores perderia na primeira mão da competição europeia contra o Clube holandês lado AZ Alkmaar, 0-1 no agregado.
Em Julho de 2008, Mota deixou Paços e juntou-se ao Leixões SC. Em 9 de Fevereiro de 2010, com o clube de Matosinhos em penúltimo, ele foi demitido.
Mota voltou ao activo em Novembro de 2010, sendo contratado pelo CF Os Belenenses, lutando na segunda divisão, e acabando por conseguir  evitar a descida de Divisão.
Na época de 2011/2012 foi contratado pelo Vitória de Setúbal.
Cadú


NOME: Ricardo Manuel Ferreira Sousa
NATURALIDADE: Paços de Ferreira
DATA DE NASCIMENTO: 21 de Dezembro de 1981
POSIÇÃO: Defesa
Clubes representados:
Aliados FC Lordelo, Gondomar, Paços de Ferreira, Boavista, CFR Cluj.
Currículo/Palmarés:
3 Ligas Roménia
3 Taças Roménia
2 Supertaças Roménia

Carreira e curiosidades:
Cadú iniciou a sua carreira como jogador sénior no Aliados FC Lordelo na época de 2000/2001. Na época seguinte jogou no Gondomar SC, suas performances sólidas valeram-lhe uma transferência directa para a primeira divisã , já que ele assinou com o FC Paços de Ferreira , no verão de 2002.Na sua segunda temporada, que começou em 27 das 28 partidas que ele jogou mas os castores desceram de divisão.
Após a descida do Paços, Cadú juntou Boavista FC ​​sendo também uma primeira escolha - 30 jogos, dois golos – no seu primeiro ano, tendo o Boavista terminado o campeonato em 3º.
Depois de duas temporadas no bessa, Cadú assinou com CFR Cluj da Roménia, onde marcou uma vez em 25 jogos na sua temporada de estreia, ajudando seu novo clube para o terceiro lugar na Liga I .
Cadú ficou capitão do Cluj no final de 2007, enquanto ajudando o clube a conquistar três Taças da Roménia consecutivas. Além disso, no final da temporada 2009-10, quando a equipa conquistou o título da liga segundo em três anos, ele foi votado Defesa Central do Ano, ao lado de FC Unirea Urziceni's George Galamaz .
Em 19 de Outubro de 2010, Cadú marcou duas vezes na Liga dos Campeões da UEFA no jogo da fase de grupo contra o Bayern de Munique, uma vez na sua própria rede, sendo afastado por 2-3. No final de Janeiro de 2012, ele foi premiado com a cidadania romena, tornando-se elegível para jogar pelo país, tendo afirmado que iria jogar para a equipe nacional se seleccionado.

2 comentários:

  1. Boa tarde, amigos do Aliados,

    Queria alertar para o facto de Jaime Pacheco e Rui Barros também terem jogado no Rebordosa, onde o Jaime jogou como júnior e sénior e o Rui como iniciado, antes de se ter transferido para o Paços e depois para o Porto ainda como júnior, onde foi campeão nacional juntamente com Moreira, um Lordelense que teve um percurso simultâneo e que patenteava um enorme potencial, mas que infelizmente passou a lado de uma grande carreira.

    Um abraço



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  2. Boa tarde, amigos do Aliados,

    Queria alertar para o facto de Jaime Pacheco e Rui Barros também terem jogado no Rebordosa, onde o Jaime jogou como júnior e sénior e o Rui como iniciado, antes de se ter transferido para o Paços e depois para o Porto ainda como júnior, onde foi campeão nacional juntamente com Moreira, um Lordelense que teve um percurso simultâneo e que patenteava um enorme potencial, mas que infelizmente passou a lado de uma grande carreira.

    Um abraço



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